-> BEIRANDO O CAOS: Arte de Rua, Fotos e Textos [COLETIVO REPENSE]. É do caos onde nasce as estrelas, repense... ...REPENSE O MEIO EM QUE VOCÊ VIVE. Ações em Itararé-SP e no resto do mundo. Música: Sonoro/invisível Imagem: Visível/Calado MANDE SUA INTERVENÇÃO URBANA ou ALGO INUSITADO PARA NOSSO E-MAIL. Entre para o nosso COLETIVO, REpense. ..... .... ... .. .
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Uma possível história de um sofá
Eu era novo, cheirava a plástico de embalagem.
Fui carregado com cuidado, recebido em um lar.
Acompanhei desenhos, novelas, filmes e algumas copas do mundo.
Degustei refrigerante, pipoca, cerveja, café e também alguns vômitos inusitados.
Ouvi brigas, conselhos e juras de amor eterno,
acompanhado de balanços e gemidos engraçados.
Senti diversos perfumes bons e outros cheiros que neim quero lembrar.
Nunca fiz esporte, mas sempre recebia
um banho de suor nas tardes quentes.
Fiz alguns amigos nesta vida, um tapete que contava a cor
das calçinhas das visitas e um criado mudo de só sorria.
Ganhei pulgas, ácaros, traças e aranhas, aquelas de pernas bem fininhas.
Minha história não deve ser muito
diferente de outros sofás por aí.
Surgir, servir e morrer, assim.
terça-feira, 1 de março de 2011
Andorinhas sim, estrume não.
Nesta semana houve uma cavalgada na cidade. Mesmo com a rua São Pedro cheia de cavalos e muito estrume, não ofuscaram as andorinhas que são o símbolo da cidade. Não é porque o prefeito usa chapéu que deve-mos respirar estrume num dia qualquer, vamos ouvir as andorinhas, elas não fedem.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Arte Efêmera
Arte Efêmera
Aquela que surge,
Por um tempo é jovem e ruge.
Que causa raiva e admiração,
Recebe as intempéries sem reagir.
É desconexa a massa que a vê,
Corroída pelo tempo e perdendo de vista.
Na memória que fica,
Na fotografia que a eterniza.
(Dak/Jan2011)
Intervenções viajantes
Imagine este gato entrando nos lares brasileiros, se não pintarem, é claro.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Sem comentários...
O espaço ocioso ao redor pedra ganhou esta semana duas traves para fazer um campo de futebol.
Estavam pintando as traves e sem querer pulou tinta na pedra, coitado do peixinho. :(
Estavam pintando as traves e sem querer pulou tinta na pedra, coitado do peixinho. :(
sábado, 15 de janeiro de 2011
O "Cabuloso"
Sair pintar por aí é bem interessante. Procuro sempre pintar quando não há pessoas por perto, mas as vezes não é possível. Quando é um trabalho demorado sempre aparece alguém para olhar. Logo vem o compromisso de mostrar que está no controle do desenho.
Neste não foi diferente, enquanto alinhava o stencil para a camada final (tarefa para monges), chegou um cidadão, o que aconteceu depois foi assim:
Cidadão: -Opa.
Eu: -Ooopa.
um breve silêncio....
Cidadão: -Viu, é você que faz estas pinturas por aí?
mais um breve silêncio...
Eu: -Sim, mas não todas.
Continuei a alinhar o stencil no meio um leve vento.
Silêncio...
Silêncio...
Silêncio...
Joguando a tinta preta no stencil e ...
Silêncio...
Silêncio...
Silêncio...
Depois que tirei o stencil, dei um passo para trás e ouvi ao meu lado:
Cidadão: -CABULOSO cara..., até mais mano, vou indo, precisa ensinar a gente estas paradas aí.
Eu: -Pode deixar.
falou...
O cidadão ficou todo o tempo em silêncio, só respeitando meu momento. Obrigado.
Neste não foi diferente, enquanto alinhava o stencil para a camada final (tarefa para monges), chegou um cidadão, o que aconteceu depois foi assim:
Cidadão: -Opa.
Eu: -Ooopa.
um breve silêncio....
Cidadão: -Viu, é você que faz estas pinturas por aí?
mais um breve silêncio...
Eu: -Sim, mas não todas.
Continuei a alinhar o stencil no meio um leve vento.
Silêncio...
Silêncio...
Silêncio...
Joguando a tinta preta no stencil e ...
Silêncio...
Silêncio...
Silêncio...
Depois que tirei o stencil, dei um passo para trás e ouvi ao meu lado:
Cidadão: -CABULOSO cara..., até mais mano, vou indo, precisa ensinar a gente estas paradas aí.
Eu: -Pode deixar.
falou...
O cidadão ficou todo o tempo em silêncio, só respeitando meu momento. Obrigado.
sábado, 1 de janeiro de 2011
No meio do caminho tem uma pedra
No meio do caminho tem uma pedra,
tem uma pedra no meio do caminho
tem uma pedra
no meio do caminho tem uma pedra
Nunca me esquecerei deste acontecimento,
nós a pintamos.
(texto adaptado de Carlos Drummond de Andrade, texto original [aqui])
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