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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Arte Efêmera



Arte Efêmera

Aquela que surge,
Por um tempo é jovem e ruge.
Que causa raiva e admiração,
Recebe as intempéries sem reagir.
É desconexa a massa que a vê,
 Corroída pelo tempo e perdendo de vista.
Na memória que fica,
Na fotografia que a eterniza.

(Dak/Jan2011)

Intervenções viajantes

Já que os botijões de gás rodam pelo país todo, é a chance de colocar as intervenções para viajar, literalmente.
Imagine este gato entrando nos lares brasileiros, se não pintarem, é claro.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sem comentários...

O espaço ocioso ao redor pedra ganhou esta semana duas traves para fazer um campo de futebol.
Estavam pintando as traves e sem querer pulou tinta na pedra, coitado do peixinho. :(

sábado, 15 de janeiro de 2011

O "Cabuloso"

Sair pintar por aí é bem interessante. Procuro sempre pintar quando não há pessoas por perto, mas as vezes não é possível. Quando é um trabalho demorado sempre aparece alguém para olhar. Logo vem o compromisso de mostrar que está no controle do desenho.
Neste não foi diferente, enquanto alinhava o stencil para a camada final (tarefa para monges), chegou um cidadão, o que aconteceu depois foi assim:
Cidadão: -Opa.
Eu: -Ooopa.
um breve silêncio....
Cidadão: -Viu, é você que faz estas pinturas por aí?
mais um breve silêncio...
Eu: -Sim, mas não todas.
Continuei a alinhar o stencil no meio um leve vento.
Silêncio...
Silêncio...
Silêncio...
Joguando a tinta preta no stencil e ...
Silêncio...
Silêncio...
Silêncio...
Depois que tirei o stencil, dei um passo para trás e ouvi ao meu lado:
Cidadão: -CABULOSO cara..., até mais mano, vou indo, precisa ensinar a gente estas paradas aí.
Eu: -Pode deixar.
falou...
O cidadão ficou todo o tempo em silêncio, só respeitando meu momento. Obrigado.

sábado, 1 de janeiro de 2011

No meio do caminho tem uma pedra

No meio do caminho tem uma pedra,
tem uma pedra no meio do caminho
tem uma pedra
no meio do caminho tem uma pedra
Nunca me esquecerei deste acontecimento, 
nós a pintamos.

(texto adaptado de Carlos Drummond de Andrade, texto original [aqui])