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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Vida antonímia: Subindo e descendo ao mesmo tempo

Uma reflexão de um dos modos onde a violência gera mais violência: a vingança.

Na subida sol de verão, aquele que queima já nas primeiras horas do dia, desce a malandragem das ruas que repousa nas calçadas. Logo sobe a esperança de descer o pé ao chão e acordar mais um dia.
Caio na rotina para subir naquele ônibus, que me leva de volta, sentado é claro junto a janela, e na leveza de um breve devaneio eu retorno ao meu destino.
Na saída, não penso, e caio, penso, e ainda no chão, sinto-me confortável, logo vêm às vozes que quase não escuto. E um frio que me queima sem consolo, foi uma facada que recebi na boca, é claro do meu estômago.
Escureceu , mas logo ilumina, foram apenas três dias, acordei no hospital. Com um chá bem docinho para tirar o amargo do jejum.
Amigos me contaram gritando, que inimigos no silêncio na atacaram. Na verdade, queriam que eu não acreditasse, de um modo ou de outro, não falasse.
Não tive grande ação a aquela resposta, só tive uma pequena reação estranha, perdi o meu olhar de esperança e achei uma visão de vingança.

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